sexta-feira, maio 28, 2010

sentimentalismo

Seria tão bom ter um amor para começar o dia. Um abraço acolhedor para esquentar. Sorrisos singelos para adoçar. E anoite fechar os olhos e depois abri-los e ainda vê-lo ao meu lado. Andar com as mãos dadas. Saber que aquela notícia fará rir meu amor. Receber recadinhos em pedaçinhos rasgados de agendas. Me perder nos olhos dele. Sonhar. Sentar no sofá ao lado do meu amor e conversar, rir, chorar, ficar em silêncio, fofocar! 


Sofrendo de um acesso de romantismo e sentimentalismo! ninguém merece!
Acho que ócio e novela em excesso fazem mal a consciência equilibrada. Não que eu faça questão de ser equilibrada se tratando de amor, mas no momento é a atitude mais acertada. Equilíbrio.

Devo me preocupar com um futuro estágio que pode vir a acontecer, com uma meta profissional, com formular objetivos mais claro para seguir. E enfim, começar a trilhar minha vida profissional. 



saldo do dia: unhas pintadas (tentativa quase bem sucedida de fazê-las eu mesma), telefonema para entrevista, leitura de lazer concluída monografia ainda vegetando.

quarta-feira, maio 26, 2010

história narrada

as vezes desejo ser, apenas, a pessoa que narra a minha vida...
 

Hoje ela acordou, tomou seu café da manhã e o desanimo fez com que ela voltasse para a cama. Não conseguiu dormir e então, começou a ler. O livro em questão Melancia de Marian Keyes é há algum tempo o livro de cabeceira dela. 
As 10h ela decide abrir a janela do quarto e acompanhar a mãe nas compras. Uma dor de cabeça repentina não permite que ela goste do passeio ou melhore seu humor.

Durante a tarde o seu humor sofre uma grande mudança. Programinha de meninas na casa de uma amiga resultando em unhas bem esmaltadas num tom de rosa com brilho de gloss e bolinho de maçã com canela com tias  na casa da vó e a sua tão querida amiga canina Marie! Definmitivamente a tarde começou e terminou muito melhor do que sua pesada manhã.

O calor do dia a incomodou um pouco mas, no comecinho da noite pode desfrutar de uma suave brisa fresca, um céu estrelado e uma lua cintilante. Ao som de B.B. King no SPA da família, com a água da hidromassagem a 31ºC. 

Relaxada fisicamente e psicologicamente falou ao telefone com uma querida amiga, tomou um quentinho banho e janto o "reste d'onte" do almoço.

A noite já se instalara, suas dúvidas e pensamentos pesados já haviam retornado das suas curtas férias vespertina. A Preocupação sobre o Futuro já tomava pose do seu dúplex craniano.

Resta a ela desejar bons sonos e animo para amanhã dar prosseguimento aos seus afazer.

 saldo do dia: monografia estacionada; unhas pintadas; corpo relaxado; mente ainda perturbada; cabelo precisando de retoques na pintura; e um desejo sem fim de encontrar algo, alguém.
 

segunda-feira, maio 24, 2010

simpatia

já dizia um velho ditado que uma pessoa age com você da mesma forma que você age com ela...


Quem me conhece um pouco sabe que a simpatia não é o meu forte. Eu diria que é uma maneira de me "defender", mas sabe-se lá o que isso significa, não é mesmo?

Sou uma pessoa boa e atenciosa. Uma boa menina como diria minha avó. Mas tenho uma mania de fazer cara feia para as pessoas. Sim, péssimo hábito. 

As vezes é interessante, por exemplo, em um restaurante com atendimento ruim ela (minha cara feia) pode conseguir uma porção de pasteizinho como cortesia da casa. No entanto, na maioria das vezes, acaba espantando as pessoas, dando uma má impressão de mim. Ai, quando a pessoa me conhece e vê meu lado bom diz: "nossa, não achei que você fosse tão legal". É. É isso que acontece.

Com muito esforço da minha parte, já que entendo que ser antipática não é, muitas vezes, interessante eu tento praticar a simpátia no meu dia a dia (pelo menos quando meu humor permite).

Hoje, por exemplo, quando estava requerendo minha carteira de trabalho começei o pedido com um sorriso verdadeiro - estou feliz de já ter uma carteira de trabalho, e ficarei mais ainda quando conseguir o trabalho. Esse sorriso, por sua vez, fez com que o gentil atendente me trata-se muito bem. E durante o processo ele começou a conversar comigo. Em dias comum eu iria apenas responder sem dar muita corda para a conversa. Hoje eu, exercitando a simpatia, dei corda. E para minha surpresa foi uma conversa muito interessante. 

Um jovem senhor escultor, que acorda cinco da manhã para ir ao seu sítio apreciar a natureza e com isso pode ver um começo de dia bonito o que nesse momento já não é possível (dia nublado, bem "xoxo"). Formado em direito e educação física, foi um dos primeiros funcionários da Usina Cocal, prestou faculdade de arquitetura na FAU, mas infelizmente não passou. Tem amor pela sua casa e seus trabalhos e sente por não ter mais tempo para esculpir e dar aulas de natação.

Fiquei impressionada com sua vivacidade e alegria de viver dele. E me senti triste por achar que minha vida, aos 24anos, está acabada só por não conseguir ter um emprego ou ser feliz com minha, e única, formação acadêmica. E decidir, portanto, praticar mais a simpatia. Nada mais gratificante para um ser humano do que o conhecer. Conhecer pessoas, objetos, técnicas, sentimentos. Conhecer a vida!

 

terça-feira, maio 18, 2010

gentileza gera gentileza

Poucos são os que sabem sobre meu Trabalho Final de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. O tema era: CICLOVIA. Pois é, fiz um trabalho inteiro sobre ciclovias para uma cidade de 43mil habitantes chamada Paraguaçu Paulista. Sim, caro leitor, é a cidade na qual eu resido no momento e me esforço tanto para deixá-la.
Não é minha intenção explicar o projeto, não nesse momento, mas, evocar o assunto ciclovia. É de conhecimento geral que quando você passa um tempo focado em um assunto, estudando e analisando, depois de um certo tempo você não consegue escapar desse assunto. 

Sendo assim, nada mais normal do que reportagens a respeito de ciclovias me interessarem. Não somente as ciclovias em si mas, bicicletas, mobilidade, acessibilidade, secretarias de transporte e afins. 

De modo que, dias atrás estava eu a ler uma reportagem sobre a minha tão saudadosa Londrina e sua mais nova ciclovia. Esta foi projetada e executada no entorno do Lago Iguapó II. Local já muito frequentado por cidadãos saudáveis e admiradores do lago.

Dai o problema. A referida reportagem era não sobre a ciclovia em si mas, sobre o problema que passou a existir após sua execução. Sim, meus caros, a prefeitura numa tentativa (louvável porém, não suficiente) de melhorar as condições dos ciclistas (de lazer), incentivar novos usuários e oferecer públicidade a essa modal de transporte tão importante acabou gerando mais conflitos!

E agora tem que organizar um "ato" chamado "Gentileza gera gentileza" (frase já muito conhecida porém, não muito utilizada na prática) para esclarecer a população que: quem deve usar a ciclovia são os ciclistas - entende-se por esses como cidadãos que pedalam suas bicicletas, que, por sua vez, são veículos não-motorizados de duas rodas providos de pedais, guidão e banco entre outras coisinhas!

Agora, o que esperar de uma população que não consegue enxergar isso sem precisar de maiores explicações? E se acha no direito de reclamar e se sentir injustiçado por não poder usar a ciclovia para caminhar ou correr! PEDESTRES, aprendram o seu lugar! e, nesse caso de Londrina, o lugar de vocês já existia, quem estava em falta eram os ciclistas.

É simples: todos temos o direito de ir e vir! Porém, nenhum direito vem sem obrigações e limitações, pois vivemos em uma SOCIEDADE e não isolados! Assim, CARROS circulam nas RUAS (vias, faixa de rolagem, rodovias, avenidas, travessas); BICICLETAS circulam em ciclovias ou ciclofaixas e na ausência dessas no bordo (lado) direito da rua, está no Código de Trânsito Brasileiro. E PEDESTRES andam nas CALÇADAS! Evite "conflitos", mortes e transtonos. Exija uma cidade sustentável, mobilidade urbana, boas calçadas, bons ônibus mas, não se esqueçam: use a cidade de forma correta! Pense no próximo, que hoje você está andando de carro, mas amanhã você será o pedestre ou o ciclista! Seja sensato!


Bom, é isso. Um pequeno (rs) desabafo de alguém que busca profissionalmente e pessoalmente melhorias para a vida urbana! 


saldo do dia: monografia com pequenos avanços; vontade de bolinhos de chuva não saciada; lembranças doloridas do que podia ter acontecido mais não aconteceu e, por fim, um persistente desejo por boa música, bom vinho e uma boa compania cheia de abraços amorosos para oferecer! =)